sábado, 20 de novembro de 2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Poemas que cabem aqui e em outros espaços (DELÍRIO)


- Outra opção é distribuir cada linha desse poema em dois dados iguais. Depois, convidar dois participadores a jogar os dados e juntar as partes do corpo que correspondem às linhas do poema. Essa performance deve ser feita com um público espontâneo. Cada junção deve ser registrada por um fotógrafo convidado, que terá total autonomia na composição das fotos.





- Outra opção é construir blocos de gelatina no formato de cada uma das letras do poema e na proporção de uma cadeira. Depois, convidar o público a "mergulhar" no trabalho. O poema será transmutado, no momento da experiência, em performance sensorial. Essa performance deverá acontecer com um público espontâneo. O trabalho deverá ser registrado por um fotógrafo convidado que terá total autonomia na composição das fotos.




- Outra opção é repetir o texto do poema em pratos, talheres e copos que componham a mesa de um delicioso banquete. Depois, convidar os participadores a saborear o banquete. Essa performance deverá acontecer com um público espontâneo. O trabalho deverá ser registrado por um fotógrafo convidado que terá total autonomia na composição das fotos.




- Outra opção é construir blocos de cimento no formato das letras do poema e distribuir pelas beiradas de um lago. Depois, convidar uma bailarina a dançar o poema encima dos blocos. “Dançar o poema” significa oferecer à bailarina apenas o texto do poema e comunicar o espaço onde ela irá dançar. A bailarina terá total autonomia para construir relações entre o poema e a linguagem da dança.











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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Contação de História (PROJETO)




Durante muito tempo a humanidade construíu sua cultura e transmitiu seus ensinamentos mais tradicionais, ao pé de uma fogueira, contando histórias fantásticas de monstros, heróis, animais falantes e outros personagens que até hoje habitam o imaginário de todos nós. A estrutura mítica que essas histórias guardam, nos ajuda a compreender e vivenciar a incrível e diversificada aventura do ser humano sobre a terra. Vale lembrar que as histórias não são apenas para crianças. Todas as pessoas, crianças e adultos, homens e mulheres, possuem dúvidas, demônios e gigantes a vencer.
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Nessa proposta, as apresentações são feitas utilizando recursos teatrais e musicais, além de outros elementos cênicos e ambientais que estimulem a relação do público com as histórias.
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A maioria dessas histórias já foi apresentada em diversos espaços e eventos culturais do Estado do Rio de Janeiro. Dentre essas espaços vale destacar: Centro Cultural Laurinda Santos Lobo; CASA da Rua do Mercado; Festival Literário de Paraty; Sesc Teresópolis, entre outros.
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Repertório para crianças e adultos:
A Festa no Céu
A velha a Fiar
O Jabuti e a Fruta Amarela
A princesa de Bambuluá
O Homem sem sorte
Maria de Oliveira
Auto do Boi Estrela
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Repertório exclusivo para adultos:
O Romance da Filha do Imperador do Brasil (erótica)
O Nascimento do Amor (erótica)
5° história improvável (erótica)
Romance da Nau Catarineta
A moça tecelã
Mulher esqueleto
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Informações técnicas:
Espaço - O mais silencioso possível, onde a platéia possa acomodar-se confortavelmente.
Duração - de 35 à 45 minutos
Número máximo de participantes: 60 pessoas por encontro. Em caso de crianças, estas deverão estar acompanhadas dos seus respectivos responsáveis, pais ou professores.
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Equipe:
1 contadora de história e 1 músico sonoplasta.
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Contatos:
(21)8317-2823

Teoria das Meias (DELÍRIO)



As meias já nascem casadas. No entanto, as diversas situações que a vida impõe podem levar uma meia a ficar viúva, ou ser abandonada, ou simplesmente separada do seu par. Ou ainda, a própria condição de casada priva convencionalmente uma meia de experimentar combinar-se com outros pares.
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Esta obra oferece outra possibilidade de relação entre os pares, de meias. O objeto em questão, um encontro entre meias viúvas, casadas, separadas, abandonadas, rasgadas, remendadas, novas e velhas, convida o participador a brincar e ampliar a composição, acrescentando mais uma meia e mudando constantemente as cores e formas desse encontro.
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Informações técnicas:
Título - Teoria das meias
Técnica - Meias costuradas preenchidas com algodão sintético
Montagem - Objeto relacional. Distribuir em espaço amplo,onde possa ser manipulado livremente. Instalar próximo ao local um cesto onde serão colocadas as meias doadas pelos participadores.
Manutenção - Costura semanal das meias doadas.
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Contatos:
(21)8317-2823












sábado, 13 de novembro de 2010

Maldito Coração - me alegra que tu sofras (PROJETO)


Sinopse:
Uma mulher conta a história do seu envolvimento amoroso. A duração e os detalhes do caso vão aumentando com o desenrolar da trama, passando de dois anos, três meses e vinte e cinco dias para trinta anos.

A partir da manipulação de uma capa de voil, um parangolé, a personagem busca o limite máximo da imaginação da platéia que, através da leitura das diversas imagens sugeridas pela relação capa/corpo/voz, participa dos seus delírios.

Antes de começar o espetáculo, o público é convidado a escrever suas maiores loucuras em faixas brancas que, posteriormente, serão utilizadas na confecção de um "manto de devaneios coletivos".

Esse trabalho teve sua estréia no teatro Armando Costa, no dia 10 de outubro de 2010.

Informações técnicas:
Duração: 20min. (formato esquete) e 45min. (formato espetáculo)
Espaço: Palco italiano, meia arena e outros espaços não convencionais de, no mínimo, 4m x 4m.
Necessidades: Foco no centro do palco e luz geral. Som estéreo com entrada de cd.

Ficha técnica:
Texto: "Maldito Coração - me alegra que tu sofras", de Vera Karam, com inserções de textos de Ítala Isis, e das obras de Caio Fernando Abreu, Hilda Hilst, Mario Quintana, Mia Couto, Gaston Bachelard, La Fontaine, Florbela Espanca e Eduardo Galeano.
Pesquisa / atuação / direção: Ítala Isis
Supervisão: Flávio Vidaurre
Contatos:
(21)8317-2823